sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

USDA revisa estimativas para soja e milho

DO SEMANA RURAL
NOTÍCIA EXTRAÍDA DO SITE: http://tvterraviva.band.com.br/noticia.aspx?n=642379

Em seu relatório de oferta e demanda mundial o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revisou para cima sua estimativa de produção brasileira de soja em 1,85%, para 82,5 milhões de toneladas na safra 2012/13. No documento divulgado em dezembro, a estimativa era de 81 milhões de toneladas.
O número, apresentado à pouco, é bastante semelhante ao anunciado nesta semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de 82,6 milhões de toneladas. 
Com a maior estimativa de produção brasileira, o órgão americano também elevou o volume esperado para as exportações em 1 milhão de toneladas (2,67%), para 38,40 milhões de toneladas na safra 2012/13. Os estoques brasileiros finais foram aumentados em 2,99%, para 17,22 milhões de toneladas. 
O USDA também revisou para cima as estimativas de produção brasileira de milho em 1 milhão de toneladas (1,42%), para 71 milhões de toneladas. E elevou em 9,37% ou 1,5 milhão de toneladas a expectativa de exportações do Brasil no período 2012/13. 
Com essas modificações, o USDA recalculou o estoque final brasileiro de milho em 9,38 milhões de toneladas, uma queda de 9,63% em relação ao relatório de dezembro e reduziu sua estimativa para os estoques mundiais de passagem de milho da safra 2012/13, de 117,61 milhões para 115,99 milhões de toneladas. Na safra anterior (2011/12), o estoque final foi de 131,79 milhões de toneladas.
Para os Estados Unidos, maior produtor e consumidor mundial da commodity, a expectativa para os estoques de passagem foi reduzida de 16,42 milhões para 15,30 milhões de toneladas, ante 25,12 milhões de toneladas.
A redução deve-se à expectativa de aumento na demanda global, revisada de 862,52 milhões para 868,11 milhões de toneladas. O principal responsável pelo crescimento são os Estados Unidos, onde o consumo esperado foi elevado de 254,44 milhões  para 262,06 milhões de toneladas.
O órgão também reviu para cima sua previsão para a produção mundial, de 849,09 milhões para 852,3 milhões de toneladas, com expectativas mais otimistas para Estados Unidos, Argentina e Brasil. Contudo, esse aumento é insuficiente para fazer frente ao maior consumo esperado, razão pela qual os estoques foram rebaixados. 

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