NOTÍCIA DO SITE: http://noticias.band.uol.com.br/brasil/noticia/?id=100000569196
Redação jornalismopp@band.com.br
Policiais militares da Rota de São Paulo estiveram em Avaré, na região de Bauru, para transferir Léo Gordo. O criminoso estava preso desde novembro do ano passado, por ser acusado de matar policiais militares na capital.
Nas primeiras horas do dia, foi tranquila a movimentação na Penitenciária de Avaré, no interior paulista. A situação mudou após a chegada de policiais militares da Rota vindos da capital paulista. Eles foram responsáveis pela transferência de Leandro Rafael Pereira da Silva, o Léo Gordo, de 28 anos, preso desde novembro do ano passado por participar das mortes de policiais militares no Estado. Ele teria sido o responsável por executar o PM Renato Ferreira da Silva, no dia 4 de outubro em uma funilaria, na zona oeste da capital. Uma semana depois, o grupo de Léo Gordo matou o soldado Flávio Adriano do Carmo com vários tiros, na zona sul de São Paulo. O criminoso recebia determinações de uma facção criminosa para assassinar policiais militares. Em uma gravação, ele confirma os ataques.
Léo Gordo foi preso após tentar extorquir policiais. Além de fazer parte do crime organizado, ele era dono de uma empresa de transportes para executivos. O criminoso saiu do presídio de Avaré, às 9h15, dentro de uma viatura da Rota. 10 minutos depois, ele chegou ao aeroporto da cidade sob um forte esquema de segurança. A entrada da imprensa não foi autorizada, mas por uma porta de vidro, foi possível registrar o preso no saguão momentos antes do embarque.
A transferência de Léo Gordo faz parte das medidas firmadas entre os governos Federal e do Estado de São Paulo, e integra a estratégia de isolar a facção criminosa que age dentro e fora dos presídios paulistas.
Léo Gordo entrou no avião algemado que decolou com destino a Porto Velho, em Rondônia, onde vai ficar preso por tempo indeterminado.
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