sexta-feira, 19 de abril de 2013

Municípios têm R$ 22 milhões para projetos de reciclagem de lixo

DO TJ OPINIÃO
Notícia Retirada do site: http://www.ifronteira.com/noticia-presidenteprudente-47684


Dinheiro faz parte do acordo entre Ministério Público e Cesp para compensação dos impactos da usina de Porto Primavera


  • Representantes da região participaram de evento nesta sexta-feira (19) na Unesp de Presidente Prudente (Foto: Cedida/Grupo de Pesquisa/Gadis/Unesp)
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Cerca de 300 pessoas participaram nesta sexta-feira (19), no campus da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Presidente Prudente, de um encontro que discutiu a implantação de projetos de coleta seletiva e reciclagem de lixo nos municípios da região financiados através de um acordo entre o Ministério Público e a Companhia Energética de São Paulo (Cesp).
No total, 57 municípios do Oeste Paulista solicitaram recursos para projetos na área de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos, o que inclui a coleta seletiva. Mas ainda não houve liberação de dinheiro para nenhum deles. A contratação efetiva ainda depende do aval da Caixa Econômica Federal (CEF), que analisa cada caso. No encontro realizado hoje na Unesp, a CEF fez uma explanação sobre quais as principais pendências que os municípios precisam resolver para ter acesso aos recursos.
Ao todo, o acordo do Ministério Público (em âmbitos estadual e federal) com a Cesp prevê a destinação de R$ 119 milhões para diversos projetos ambientais e sociais da região como forma de compensação feita pela empresa estatal pelos impactos causados pela usina hidrelétrica de Porto Primavera, instalada no Rio Paraná, no município de Rosana. Deste valor, somente as iniciativas relacionadas à coleta seletiva, à destinação adequada e à reciclagem de lixo contam com R$ 22 milhões.
De acordo com o procurador da República Luís Roberto Gomes, são R$ 14 milhões para 56 cidades da região. Há ainda, segundo ele, R$ 8 milhões exclusivos para Prudente utilizar em três frentes: o encerramento do lixão no Distrito Industrial, a implantação do novo aterro sanitário e a instalação de um centro de reciclagem.
Um dos critérios levados em consideração para a liberação do dinheiro é o número de habitantes de cada cidade.
“A liberação vai depender de cada projeto e de cada município”, afirmou Gomes. “Esperamos, com estes projetos, a melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida da população”.
“Buscar alternativas para reduzir o lixo destinado aos aterros sanitários é um dos desafios que os municípios precisam enfrentar para se adequar à nova realidade nacional”, disse ao iFronteira o secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas, que participou do evento desta sexta-feira na Unesp de Prudente. Por isso, segundo ele, a importância da ampliação da reciclagem.
A estudante do mestrado em geografia da Unesp Letícia Roberta Trombeta, colaboradora do projeto de coleta seletiva na região, ressaltou a importância da inserção social das famílias de catadores de materiais recicláveis, através de associações e cooperativas. “Um dos critérios é envolvê-las e fortalecê-las”, explicou.

Encontro nesta sexta-feira (19) discutiu a implantação de projetos de reciclagem na região (Foto: Cedida/Grupo de Pesquisa/Gadis/Unesp)

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